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Fotomicrografia de de Copépoda

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Maxillopoda - Copépoda através de Fotomicrografia e Vídeo
Copepoda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Maxillopoda
Subclasse: Copepoda
Ordens Ver texto.

Os copépodes (sub-classe Copepoda) são um grupo de crustáceos muito importante na composição da fauna de invertebrados aquáticos. Há cerca de 12000 espécies conhecidas; dessas, 7500 são de vida livre, sendo 1200 próprias de águas continentais.

Certos copépodos de águas continentais podem formar agregações com densidades superiores a 11000 indivíduos por litro. Os copépodos podem parasitar peixes e invertebrados aquáticos.

A classe Copepoda é a maior e mais diversificada dos crustáceos. Além disso, é considerado o grupo de organismos pluricelulares mais abundante no planeta, superando em número de indivíduos até os insetos. Esses microcrustáceos habitam os diversos ambientes aquáticos, incluindo terras (h)úmidas. Os crustáceos de vida livre podem ser planctônicos, bentônicos, viver em águas subterrâneas, entre outros ambientes. Os copépodos de águas continentais não são tão diversos como os de água salgada, sendo que o plâncton é composto principalmente por Calanoida e Cyclopoida.

A maioria dos copépodos possuem de 1 a 5 mm de comprimento. Seu corpo é composto de cabeça, tórax e abdômen, sendo sua extremidade anterior arredondada ou pontiaguda. A cabeça está fundida com o primeiro e às vezes o segundo segmento torácico. Não possuem olhos compostos, porém há um olho naupliano mediano típico na maioria. As primeiras antenas são unirremes e longas. O tórax possui seis segmentos. O primeiro par de apêndices é modificado, formando maxilípedes para alimentação. Os outros cinco pares de apêndices são semelhantes e simetricamente birremes. Entretanto, em algumas espécies, os apêndices do último par, conhecido como P5, podem vir modificados para a cópula, assimétricos ou até mesmo unirremes. O abdômen possui cinco segmentos que são mais estreitos que o do tórax e não possui apêndices, exceto um par de ramos caudais no télson.

Esta espécie microscópica é a mais rápida do planeta, conseguindo percorrer por segundo uma distância equivalente a 500 vezes o seu comprimento, atingindo os 11 km/h. Comparando com a chita, que é o animal terrestre mais veloz, esta teria de ser capaz de atingir 8000 km/h para ser tão rápida como o copépode. O professor Thomas Kiørboe, do Instituto Nacional de Recursos Aquáticos na Universidade da Dinamarca, fez uma filmagem para determinar e mostrar a velocidade do salto de escape do animal ao se sentir ameaçado, sendo esta meio metro por segundo.

Além de mais rápidos, são considerados os animais mais fortes do mundo, sendo de 10 a 30 vezes mais fortes do que qualquer outro animal, considerando proporções de tamanho.

Os cocépodes possuem dois sistemas motrizes, formados por 4 a 5 pares de patas para nadar e saltar, além de um sistema de extremidades que vibra para ajudar na continuidade do movimento enquanto nada. Sua forma física é otimizada para altas velocidades e seus diversos sistemas de movimento adicionados a extremidade vibratória faz com que o animal, além de forte e veloz, não sinta fadiga.
A aparição dos Cocépodes num aquário

Em aquários marinhos, os copépodes podem ser observados a olho nu em seu período de maturação, se apresentando como pequenos pontos brancos em movimento na água e no vidro. A alimentação desses animais é a base de pequenas algas, ou fitoplâncton, e portanto se o aquário possuir boa higienização e iluminação, os cocépodes permanecerão neles até que se ponha um peixe no aquário, que se alimentará deles. Se o aquário já possui peixes e aparecem cocépodes, provavelmente será quando uma nova água for posta no aquário.

Apenas uma espécie de copépode, o Ergasilus sieboldi, poderá trazer problemas ao peixe, fixando-se em suas brânquias ou até mesmo olhos. Ao atacar um peixe, esse cocépode causa sua degeneração por hemorragia e necrose e essa infestação pode ser notada pela dificuldade de respiração do peixe e sua instalação pode ser confirmada com a observação através de uma lupa, não sendo o Ergasilus sieboldi possível de ver a olho nu.

Tratamentos como banhos de formalina ou remédios a base de cobre são eficientes, juntamente com um cuidado especial para com o peixe em questão, que pode livrar-se do problema usando suas defesas naturais contra o parasita.

Por Leônidas Galbas Santos e Contribuintes
Foto de Leônidas Galbas Santos
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